domingo, 28 de junho de 2009

Casamento: bom que seja no religioso...


“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrina de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento, e ordenam a abstinência de alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças” (1 Timóteo 4:1-3).

Acompanhamos em nossos dias o desmoronamento de uma sociedade que abraçou ao egocentrismo e o descompromisso com os ensinamentos de Jesus. Sob o lema do Antropocentrismo, o homem tem se conduzido para sua própria cova, perdido numa falsa liberdade que só distanciou ainda mais da Vontade Divina e assim sozinhos têm sofrido num mundo que não sabe como enfrentar frente a tantos dilemas mundiais. E onde está a Igreja do Senhor? Onde estão os profetas para denunciar as mazelas e orientar as nações? O corpo de Cristo na Terra, a noiva que se prepara para volta do Seu Senhor tem papéis a cumprir nesse mundo. São testemunhas de Cristo, são aqueles que devem se deixar usar por Jesus e mostrar a diferença em suas vidas e assim permitir aos perdidos a oportunidade de perceberem que é possível viver algo para além das degenerações e mazelas espirituais que o pecado tem promovido em suas vidas. Se há um colapso societário, descrença nos princípios coletivos, fragilidade no senso de justiça, fraternidade e respeito, tudo isso é o resultado previsível de uma geração que foi abrindo mão de certos princípios e instituições que sustentavam o respeito a importantes valores. Um exemplo é o atentado demoníaco patrocinado pelo pecado que tenta acabar com a instituição FAMÍLIA, concebida como uma organização social e espiritual advinda dos desígnios divinos. Sob a farsa de progresso, querem, nessa fase tida como pós-moderna, demolir os princípios que Deus concebeu para se conformar uma família. Querem agora dizer que para se ter uma família não precisa necessariamente de um homem e uma mulher(Casamento é a união física entre homem e mulher - Gn 2.24; Mr 10.1-9), nos papeis de Pai e de Mãe, querem acabar com a importância do casamento, tornar as relações sexuais como formas de relacionamentos descompromissados e fúteis sob o lema da mentirosa idéia do “carpem diem”( “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” Hebreus13:4) , querem menosprezar a dádiva de esperar o sexo para o momento pós-casamento e tornar o divórcio como um simples rompimento contratual mercantil. Uma sociedade sem valores e conduzida pelo egocentrismo e pela hegemonia do pecado nas relações sociais só poderiam conduzir a esta situação caótica-barbarie e instável em que se encontra.
O que também tem causado grande preocupação é que muitos cristãos tem se deixado levar por essa onda e dentro das igrejas há um avanço tenebroso e satânico de banalização da santidade e naturalização das coisas mundanas em suas vidas. O que há de mais triste é que a cada dia fica difícil perceber a diferença entre aqueles que dizem ser seguidoras de Cristo e aqueles que estão entregues a carnalidade desse mundo.
Pretendo aqui chamar atenção sobre apenas um ponto específico. Até o momento, graças a Deus, a igreja do Senhor tem entendido da importância do casamento e do sexo após o matrimônio, apesar de que há um crescente e alarmante índice de jovens que mantêm uma vida sexual sem estarem casados e acharem que é algo que os crentes devem conviver, já que esperar no Senhor é algo sacrificante. Para esses, só posso dizer que dessa forma nunca experimentarão do Melhor do Senhor e se afundarão cada vez mais no lamaçal pecaminoso que irá consumi-los, colocando em xeque até mesmo a sua salvação, ainda há tempo de arrependimento e mudança de atitude. Mas voltando à questão do casamento, quero compartilhar a minha tristeza e preocupação com os crentes que não tem dado a devida importância à celebração do casamento no ritual religioso.
Muitos alegam que por questões financeiras, abdicam dessa oportunidade de na igreja, com sua família espiritual e sob a benção do pastor e do Senhor Jesus, confirmar o compromisso em publico de seus votos de fidelidade com o companheiro e com Deus. Na verdade, o que tem se percebido é certo menosprezo com este ritual sagrado, pois assinar um papel só no civil tem sido visto como algo mais barato e que legitimaria a união civil entre os homens. Aí fica a pergunta: Se esse é o momento mais especial que muitos noivos esperam, momento em que o Senhor irá ser glorificado, momento em que a igreja do Senhor testemunhará do poder de Deus, através da alegria de um casal de irmãos, e uma excelente oportunidade de evangelizar a partir daquela história e daquela celebração a tantos que estão no mundo decepcionados com o amor e com os relacionamentos, o que faz cristãos que recebem essa benção de poder casar, simplesmente abdicarem desse momento ímpar realizado entre os irmãos e a igreja? Aí volto àquela discussão inicial. O mundo primeiro aboliu a necessidade de ter relações sexuais apenas depois do casamento, e muito cristãos foram junto, o mundo aboliu a necessidade de casar-se no religioso e muito crente tem ido junto, o mundo constituiu o divórcio e infelizmente muitos cristãos tem divorciado como fosse trocar de roupa, o que então estaria nos diferenciando em relação àqueles que se definham no mundo?
Se há dificuldades financeiras, a igreja, como família, deve ajudar o casal naquilo que é possível e independentemente que um casamento seja tido como modesto e simples, o importante é q ele será lindo para Deus e para aqueles que percebem a sinceridade daqueles que estão casando e a unção especial que é derramada pelo Senhor naquele momento. Não faça do seu casamento uma mera oficialização humana, permita-o ser uma celebração santa e uma excelente oportunidade de testemunhar/evangelizar a partir da sua obediência ao Senhor e da Fidelidade Dele para convosco. Fica essa reflexão aos irmãos!

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