Devocional 2 - Deus se interessa



“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor , ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.” (Jeremias 29:11)
Deus é antes de tudo o nosso Criador. Ele nos fez como somos para sermos mais do que temos sido, não fora a autonomia que propiciou ao homem desobedecê-Lo. Deus nos fez homem e mulher, macho e fêmea (Gênesis 1, 2), colocados num planeta propício ao prazer e à procriação. Deus nos fez com sentimentos, emoções e capacidade de sentir prazer no que fazemos e no cumprimento das funções precípuas do nosso corpo.
 A genitália humana e toda a sensação de conquista, consumação e prazer sexual fazem parte do projeto original de Deus para a raça humana. Durante anos ouvi que o pecado original estava ligado ao sexo, que a maçã do Éden seria um símbolo da descoberta da sexualidade entre Adão e Eva. Tudo não passou de uma péssima compreensão do relato Bíblico, pois o fruto proibido nunca foi a maçã e o pecado original não tem nenhuma relação com sexo, mas com a desobediência ao explícito mandamento de não comer da "árvore do conhecimento do bem e do mal", um símbolo perfeito de que o ser humano teria toda a liberdade de experimentar as infinitas opções do jardim com apenas "uma" restrição. Tal restrição significou a delimitação do que seria o "mal", desobediência ao mandamento divino.
 Deus nos fez como seres relacionais, capazes de dividir experiências emocionais, intelectuais e afetivas que podem ou não culminar em sexo. Nenhuma relação sexual valoriza a pessoa envolvida se não houver antes de tudo, relacionamento afetivo, conhecimento, compromisso de espera e determinação do casamento como contexto ideal para se experimentar todos os prazeres da relação íntima propiciada pelo amor e pelo sexo. É neste contexto que temos que compreender a restrição divina, pois Deus não proibe o sexo, mas canaliza-o para que o sexo não domine o ser humano, mas, seja antes dominado por ele.
 Iniciar uma relação com sexo é abrir mão dos fundamentos principais do amor, é coisificar a pessoa, desrespeitar o próprio corpo, correr riscos de saúde ante o desconhecido e improvisado momento, é contentar-se com as migalhas do prazer momentâneo, enquanto Deus promete e realiza prazer superior na castidade que sabe esperar e na relação amadurecida na fidelidade conjugal.
por Pr. Armando Bispo em 09/11/2010

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