Devocional 3 - Versão Pirata



 “Porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se.” ( Ler Romanos 1:21-31)

 A cultura brasileira estimula o "malandro" que consegue trapacear todo mundo, levar vantagens nos negócios mesmo que sejam ilícitos. Aliás, já ouvi crentes dando graças a Deus por coisas ilícitas que obtiveram de modo "miraculoso". Seria isso de fato um milagre ou uma armadilha que nos afasta de Deus, atraindo para nós as consequências desastrosas das nossas escolhas? Lembra que fomos alertados quanto a conhecer e se submeter à vontade de Deus? O Certo ou o Errado para o cristão autêntico deve ter como base o que Deus diz e não o que a sua vontade, seus sentimentos e seus desejos determinam.

 Coisa pirata, parece mas não é, atende mas não é seguro, não se tem garantia, não se sabe quanto tempo vai durar, além de alimentar uma rede bandida, assim é a relação sexual fora do casamento, um delito (Hebreus 13:4) que põe em risco os indivíduos envolvidos e coisifica o outro (trata o outro como uma coisa a ser usada).

A prática escusa quando alimentada faz de seres humanos mercadoria de tráfico sentimental, aquele jogo que diz: Se você ama, então traia, esquece o outro, vai ser bom, não há nada de errado, temos o direito de ser felizes..., etc. Com isso, vão ignorando os propósitos maiores para os quais foram criados - Glorificar a Deus, inclusive através do corpo e suas funções sexuais.

Paulo denuncia que o uso do corpo em relações contrárias à natureza, colhe em si mesmo o justo castigo divino, por isso, temos doenças sexualmente transmissíveis destruindo vidas de adultos e crianças indefesas, principalmente, segundo os últimos dados da OMS, entre os grupos de risco. A liberalidade sexual fez uma geração plantar sexo, paz e rock and roll, para colher, devassidão, abuso sexual de menores adolescentes e até mesmo crianças indefesas.

 Deus não poderia deixar isso tudo impune, o homem teria que sofrer na pele, no bolso e dentro da sua própria casa as consequências da rejeição de Deus, dos preceitos de Deus e da versão pura, abençoadora e rica de Deus.

 O verdadeiro amor deixa brotar os sentimentos, estreita os relacionamentos e posterga ou adia a relação sexual para o âmbito do casamento. A relação conjugal inicia com compromisso e culmina com a entrega mútua dos corpos experimentando, assim, o prazer de fazer algo que é o coroamento do conhecimento e da admiração de um pelo outro, além de trazer contentamento ao coração de Deus que planejou, virgindade (para os solteiros) e fidelidade conjugal para aqueles que crêem nas promessas de um Deus que não vai falhar.

 Vamos deixar de lado as versões piratas do amor traduzido unicamente em sexo e do casamento que alimenta o mito de que a cama do outro é sempre melhor, para experimentarmos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

por Pr. Armando Bispo em 10/11/2010

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